Publicada em 27/11/2020
Sondagem ocorreu em novembro e contou com a participação de 237 empresários dos municípios de Barra Mansa e Volta Redonda
A importância do varejo no cenário econômico brasileiro vem sendo cada vez mais reconhecida e destacada. Além de gerador do maior número de empregos formais no país, o setor exibe, especialmente há anos, números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização.
O Sicomércio solicitou ao IFEC (Instituto de Pesquisa Fecomércio), uma pesquisa sobre o crescimento do comércio varejista. Foi trabalhada a comparação do panorama geral do comércio de Barra Mansa e Volta Redonda dos últimos e dos próximos três meses a fim de saber se está havendo crescimento no setor varejista.
Segundo a pesquisa, 43,5% dos varejistas, nos últimos três meses, avaliaram que seu comércio teve retrocesso no âmbito de desenvolvimento, mas que também existe um grande otimismo relacionado aos próximos meses.
A correlação entre o retrocesso vivido nos meses passados está inteiramente ligada ao número de demissões, no qual 42,6% dos comerciantes tiveram que demitir para diminuir as despesas enquanto apenas 7,2% conseguiram contratar.
A dificuldade no crescimento do setor está ligada também ao aumento dos preços dos fornecedores, enquanto 88,6% avaliaram que os custos aumentaram muito nos últimos três meses.
Mesmo com todos os dados apresentados anteriormente, o sentimento é de confiança para o setor, pois o comércio varejista está 5,3% acima do nível de fevereiro, quase a mesma variação mensal de junho, o que significa, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que o crescimento de julho já representou um ganho.
Devido a todas as dificuldades enfrentadas durante todo o ano, a maioria dos comerciantes entrevistados afirmaram que, em relação a dívida, os meses passados não deixaram suas respectivas empresas “tão endividadas” e que os débitos existentes estão mais nos setores de bancos, fornecedores, alugueis, luz e telefone (celular e fixo).
Em relação a inadimplência, os números seguem praticamente iguais, grande parte foi classificada como “não ficou inadimplente” e que os principais setores a serem quitados são os bancos comerciais, empresas especializadas em empréstimos, folha salarial ou trabalhista e os fornecedores.
Houve também grande dificuldade no reabastecimento dos estoques, no qual 70,7% dos entrevistados tiveram problemas nesse setor, principalmente nos produtos de cunho nacional.
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Angélica Leal
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