Publicada em 25/08/2020

Quem passa pelas calçadas da Avenida Joaquim Leite, no Centro de Barra Mansa, está tendo que dividir o espaço com os ambulantes, que a cada dia aumentam. Vendedores de meias e máscaras protetivas são a maioria. Esse crescimento de ambulantes, principalmente no Centro do município, vem preocupando as entidades empresariais, como o Sicomércio de Barra Mansa (Sindicato do Comércio Varejista).

“A situação está preocupando muito, estamos cobrando do Poder Público fiscalização quanto a procedência dos produtos e a autorização de ambulante que essas pessoas precisam requerer junto à prefeitura. Exigir de todos eles maneiras e procedimentos sanitários criteriosos, não permitindo que eles se estacionem nas calçadas da cidade e sim circulem”, ressaltou o presidente do Sicomércio, Hugo Tavares Nascimento.

Hugo lembra que, para funcionar, é exigido dos lojistas que todos os trabalhadores e clientes permaneçam de máscara no interior da loja e o material para limpeza das mãos tem que estar disponível para todos que entram na loja. “As lojas estão controlando a permanência dos clientes no interior afim de não ter aglomerações. Esses mesmos procedimentos teriam que ser seguidos de forma adaptada para essas pessoas que são vendedores ambulantes”, frisou.

De acordo com o presidente do Sicomércio, o sindicato, junto com a CDL, ACIAP e CODEC, têm cobrado do governo municipal ações de combate ao Coronavírus. Em reunião recente com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Barra Mansa, Jair Gomes; de Ordem Pública, William Pereira; e de Planejamento Urbano, Éros dos Santos; foram alinhadas ações com o intuito de garantir a continuidade das medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias junto aos comerciantes ambulantes regularizados.

No encontro, em que Hugo esteve presente junto com os presidentes da Aciap BM, Bruno Paciello; do Codec (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Barra Mansa), Arivaldo Corrêa Mattos; da CDL, Leonardo dos Santos; foram definidas ainda a realização de uma campanha de conscientização dos ambulantes através das redes sociais, seguida de ação de fiscalização da secretaria de Ordem Pública. A ideia é disseminar a importância da proteção coletiva. Também será produzido um colete padrão como forma de identificar os ambulantes cadastrados e regularizados no município.