Publicada em 10/04/2019
Os empresários fluminenses pretendem investir mais em 2019. É o que aponta a pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises (IFec/RJ) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ). O levantamento, realizado com 555 empresários, indica que 62,9% pretendem investir em seus estabelecimentos ao longo do ano. O estudo também sinalizou que 50,2% dos entrevistados que afirmaram que vão investir em 2019, também vão investir mais que em 2018.
Para 40,1% dos empresários, oferecer conforto aos clientes é a principal justificativa de investimento. Em seguida, está a mudança de estratégia de marketing (32,9%), o incremento do resultado (29,8%), o alinhamento ao nível dos concorrentes (26,4%) e a melhoria na estrutura, considerada insuficiente (4,8%).
O estudo ainda analisou a origem dos recursos que serão aportados em 2019. Para 27,1% dos empresários, o investimento será do capital próprio da empresa. Cerca de 22,1% investirão recursos dos sócios, 16% utilizarão linhas de crédito específicas e 7,9% recorrerão a empréstimos junto aos bancos. Já 21,8% ainda não definiram.
Os investimentos englobam a compra ou modernização de equipamentos (42,4%), investimento em marketing (38,3%), aumento do estoque e mix de mercadorias (34,5%), expansão ou reforma do estabelecimento (32%), formação e qualificação da mão de obra (22,8%), aumento do quadro de funcionários (10,8%) e outros (4,8%).
Entraves para investir
A pesquisa também levantou os principais entraves para a realização de investimentos em seus negócios. Os pontos destacados no levantamento foram: a falta de recursos para canalização em investimentos (17,4%), as elevadas taxas de juros nas operações de crédito (15,5%), as incertezas quanto à demanda futura (15,5%), o fraco movimento (14,7%), o excesso de burocracia nas operações de crédito (12,8%), a falta de linhas de crédito especificas para o setor (9,4%) e o excesso de solicitações de garantias para conseguir linhas de crédito (3,4%).
Dentre os empresários que não pretendem investir (37,1% dos entrevistados), 36,5% não o farão porque o movimento está baixo, enquanto que outros 20,6% não pretendem fazê-lo porque não sobrarão recursos.
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