Publicada em 25/08/2020
Você já deve ter sido procurado por algum amigo, parente ou colega de trabalho para escutar um desabafo. A pessoa mal chega e começa a falar sem parar, as ideias saem desconexas, tudo vem como um turbilhão, e você ali parado sem entender o que está acontecendo. Se você não estiver preparado para ouvir e escutar o que outro tem a falar, você pode colocar tudo a perder e não conseguir ajudar quem te procurou numa hora tão difícil. Lembre-se, se a pessoa te procurou para um desabafo é porque ela confia em você. Confira algumas dicas para ser um bom escutador.
- Escolha um lugar onde você se sente mais à vontade e o outro também. Tente criar um ambiente mais acolhedor. Nem sempre é possível planejar o momento do desabafo, mas procure sempre entender que o outro está desorientado, precisando da sua ajuda. Evite distrações. Preste atenção à fala do outro. Tome consciência dos próprios pensamentos. Não faça outras atividades nesse momento, seja cem por cento atenção ao que o outro vai dizer.
Esvazie sua mente e foque no que o outro tem a dizer. Procure receber as palavras do outro como elas são, sem levar para o pessoal ou buscar falhas na forma como ele se expressa, evitando raciocínios binários como concordo, não concordo.
Julgar é inevitável, faz parte da natureza humana, e não há nada de errado nisso. Fazer esforço para não julgar pode diminuir sua atenção, porque é como se você tentasse deter um rio com as mãos. Em vez de reprimir seus pensamentos e avaliações, identifique-os, busque diminuir seu volume e volte a ouvir o outro. Mais tarde, depois de ouvir o desabafo, se os pensamentos ainda estiverem com você aproveite para revisitá-los e se conhecer melhor, eles podem dizer mais sobre nós mesmos.
Agora que você ouviu o outro faça um resumo e confirme se o que você ouviu foi o que o outro quis dizer. Ao final perguntar: foi isso que você falou? Essa é uma maneira de não interromper a linha de raciocínio de quem está falando e dar provas de que você está prestando atenção e ainda devolver as palavras da pessoa para que ela mesmo escute. Dessa forma ela pode aumentar sua percepção sobre o problema exposto e até mesmo enxergar uma solução por si mesma.
Evite dar concelhos, quem ouve está na plateia e quem fala está no palco. Se você quiser contar sua história, faça isso, mas sem dizer que ela tem a ver com aquela contada pela pessoa. Narre sua experiência e deixe que o outro tire suas próprias conclusões. E atenção! Apesar da boa intenção sugerir soluções pode abafar os sentimentos daquele que estamos ouvindo e um dos maiores presentes de escutar é justamente deixar o outro sentir o que precisa ser sentido.
Se a pessoa diz que não tem saída para sua situação, mostra desesperança em relação à vida e fale sobre morte você deve aconselhá-la a procurar um especialista. É a única oportunidade em que você deve se manifestar para expressar que um psicólogo ou um psiquiatra podem ajudar nesse momento.
“O mais importante ingrediente na fórmula do sucesso é saber como lidar com as pessoas” (Theodore Roosevelt)
Magno Andrade – Advogado,
Economista e Consultor Empresarial.
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